30/09/2011
“Existe uma falta de etanol no mercado, por causa da baixa produção. Todo ano ocorre essa instabilidade e os preços sofrem aumento”, comenta o assessor jurídico do Sinduscon-PA, Francinaldo Oliveira.
No Pará, a situação ainda é mais complicada. O preço da gasolina repassada ao consumidor é uma das mais caras do país. São consumidos 500 milhões de litros por ano de gasolina e não temos escala suficiente para atender o mercado paraense. “Não produzimos petróleo e possuímos apenas uma usina de etanol, localizada em Ulianópolis, localizada a 400 quilômetros de Belém. Para atender a demanda é necessário comprar de outros Estados o que contribui para o aumento”, revela Francinaldo.
ALÍQUOTA
Uma medida do governo deve ajudar o consumidor a não sentir tanto no bolso. Foi publicado essa semana a redução na alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), tributo aplicado sobre o combustível. De acordo com o Sinduscon-PA, o reajuste poderia ser de até R$ 0,07, mas com a redução do Cide o aumento pode ficar entre R$ 0,03 e R$ 0,04, mas pode variar de posto para posto.
Fonte: Diário do Pará
